PANC
Plantas alimentícias não convencionais - PANC
PANCs como uma solução para combater a fome no presente e no futuro.
Colégio Estadual de Plataforma
Coordenador (a): Jailson Alves.
Supervisor (a): Moselene Reis.
Edvan Gomes (egomes23@hotmail.com);
Erica Nolasco (erica.nolasco@hotmail.com)
INTRODUÇÃO: Plantas alimentícias não convencionais, PANCs, foi uma das ações realizadas pelo grupo PIBID-QUÍMICA-UFBA no Colégio Estadual Plataforma. A saída da sala de aula para fazer pesquisa de campo como um tipo de recurso didático que ganha espaço como instrumento motivador para a auferir conhecimentos não só químico, mas também em diversas áreas e serve como uma chave que abre portas para a vida, uma vez que propõe estímulo ao interesse do estudante. O uso das tic’s como recursos educacionais como que os estudantes do colégio usaram para fotografar as plantas pode inseri-los em um universo tecnológico que propicia a curiosidade e induz a possibilidade de novas descobertas.
PALAVRAS CHAVES: Alimentos, plantas, cultivo, panc.
OBJETIVO: Divulgar a importância das PANCs, além de facilitar o seu reconhecimento e fazer um levantamento de todas elas juntamente com os alunos do ensino médio e analisar os conhecimentos que compreendem do tema PANCs. Compilando essas informações, buscou-se demonstrar a importância do estudo das plantas alimentícias não convencionais na educação alimentar e preservação de valores culturais, temáticas importantes a serem exploradas na escola como potencial de paisagismo produtivo e alternativa de subsistência alimentar.
REFERENCIAL TEÓRICO: O termo PANC’s é definido pelo conjunto de plantas alimentícias não convencionais, espécies daninhas que muitas vezes passam despercebidas no cotidiano ou são vistas como indesejáveis para o campo, pois devido a sua rusticidade, propagam-se rapidamente e em condições consideradas praticamente inertes a outras plantas. Em uma visão comercial elas não são consideradas habituais, pois como cita Kinupp e Lorenzi (2014, p. 14) “temos atualmente uma alimentação básica muito homogênea, monótona e globalizada”, assim, as plantas alimentícias não convencionais justamente são consideradas propagadoras da diversidade e poucos indivíduos têm conhecimento sobre sua funcionalidade (Barreira et al, 2015; Isobe et al 2008; Kinupp e Barros, 2004).
Na Agroecologia tais plantas são denominadas por alguns de espontâneas, e consideradas vitais na sucessão ecológica e com usos múltiplos. O incentivo ao consumo das PANC, além de assegurar sua proteção, por serem restritas a determinadas localidades ou regiões, pode contribuir para a soberania e segurança alimentar e nutricional da população humana, pois são alimentos acessíveis e de baixo custo, de fácil cultivo, muitas destas com alto valor nutricional (KINUPP & BARROS, 2008).
Muitos estudos etnobotânicos indicam a importância do conhecimento tradicional associado às PANC utilizadas por comunidades tradicionais (VÁSQUEZ, 2014).
De acordo com (CRUZ; ZYLBERSZTAJN, 2001; SANTOS; MORTIMER, 2000; SANTOS; SCHNETZLER, 1997; TEIXEIRA, 2003) o objetivo central do ensino na educação é promover a educação científica e tecnológica também aos cidadãos, auxiliando o aluno a construir conhecimentos, habilidades e valores necessários para tomar decisões responsáveis sobre questões de ciência e tecnologia na sociedade e atuar na solução de problemas.
METODOLOGIA:As ações foram desenvolvidas através de pesquisas de campo pelos estudantes do bairro de Plataforma que conheciam estas plantas só de vista e tiveram a curiosidade em descobrir para que elas serviam. Então eles fizeram um levantamento na comunidade destas plantas através de fotografia e logo depois com entrevista com os moradores antigos que conheciam os nomes vulgar das delas e através destes nomes populares eles descobriram o nome científico e sua utilidade como mostra a seguir:
Nome popular: Coentro da índia
Nome científico: Eryngium antihystericum Rottler
Gênero: Apiaceae
Origem: América tropical e Índias ocidentais
Partes usadas: Folha, raiz.

Muito usado em Moquecas e Ensopados e um cheiro característico e têm propriedades como proteína, gordura, carboidrato, fósforo, ferro, vitamina A,B1, B2. Cresce naturalmente em ilhas do Caribe, particularmente em Trinidade e Tobago. É erva bienal, cresce naturalmente em solos pesados, úmidos e sombreados próximo de áreas cultivadas. A erva é relativamente desconhecida em muitas partes do mundo, talvez pela confusão com o parente próximo coentro (Coriandrum sativum). Os principais componentes da folha fresca são umidade, proteína, gordura, carboidrato, cinzas, fósforo e ferro. As folhas são excelente fonte de vitamina A,B2, B1 e C. Em termos de peso seco, as folhas consistem em óleo volátil de fibra bruta de cálcio e de boro.
Nome popular: Hortelã de borda branca.
Nome científico: Mentha rotundifolia.
Gênero: Mentha.
Origem: Sul da Europa.
Partes usadas: Folhas frescas e verdes.

Possui folhas na tonalidade verde mesclada com branco. Seu aroma lembra ao do abacaxi, porém com a mesma refrescância das mentas. Atinge em torno de 40 cm de altura, sendo que se desenvolve bem em solos ricos em matéria orgânica e úmidos. Ela não gosta de muito calor, porém precisa de 4 horas de sol pleno por dia. Em vasos e canteiros deve ser plantada sozinha, pois possui sua raiz sufoca as outras plantas. Não deixar que as hastes com folhas totalmente verdes cresçam livremente, pois estas serão dominantes e assim perderá a variabilidade das folhas. Também podem ocorrer hastes com folhas totalmente brancas, que não prosperam por muito tempo, pois não apresentam clorofila. Na culinária pode ser utilizada em saladas, molhos e drinques, além das refrescantes águas aromatizadas.
Nome popular: Bredo
Nome científico: Trianthema portulacastrum
Gênero: Amarantáceas
Origem: América central e sul.
Partes usadas: Folhas frescas e verdes.
Nome científico: Trianthema portulacastrum
Gênero: Amarantáceas
Origem: América central e sul.
Partes usadas: Folhas frescas e verdes.

O bredo ou caruru ou amaranto, que é enorme e inclui plantas super diversas em formato, cor e tamanho bem comum de se encontrar em todo o Brasil. Ele é uma plantinha baixa, com estas folhas arredondadas e que dá o ano inteiro facilmente. Nas pontas dos galhos, crescem bastões cheios de sementes. Nas variedades plantadas nos Andes, costuma-se separar os grãos e torrá-los. Apesar a fartura e disponibilidade no Brasil, o bredo é apenas consumido fresco no Nordeste. As folhas refogadas no óleo viram acompanhamento nas refeições. Em Pernambuco, é ingrediente tradicional das comidas da Semana Santa. Mesmo sem ter uma personalidade marcante no paladar, o bredo tem seu segredo: é rico em ferro e potássio, uma arma poderosa no combate à anemia. Outro dado curioso: originário da América Central e do Sul, o bredo já era cultivado por civilizações antigas, como a dos maias. Há estudos arqueológicos que mostram que este arbusto era associado ao milho como planta sagrada.
Nome popular: Mostarda
Nome científico: Sinapsis Alba
Gênero: Brassicáceas
Origem: África.
Partes usadas: Folhas

A folha de mostarda contém muita fibra dietética e é uma excelente fonte de vitamina K, A, C, E, complexo B e folato, e minerais como cálcio, manganês, ferro, fósforo e magnésio. Muito rica em antioxidantes, a folha é fonte de flavonoides. Benefícios: Assim como a folha, a semente de mostarda também apresenta inúmeros benefícios: melhora a digestão porque aumenta a produção de saliva, previne diversos tipos de câncer incluindo estômago e cólon, regula a tireoide (pelo alto teor de selênio), tem ação anti-inflamatória e assim alivia dores articulares e musculares, melhora a imunidade ajudando na prevenção de gripes e resfriados, protege a visão, baixar o colesterol. Molho de mostarda: Como o molho é preparado com as sementes de mostarda, os nutrientes e benefícios são os mesmos. Deve-se escolher um molho de mostarda bem denso, de preferência com as sementes aparentes, ou pode prepará-lo em casa.
Nome popular: Ora-pro-nóbis.
Nome científico: Pareskia Aculeata.
Gênero: Pareskia.
Origem: Brasil.
Partes usadas: Folhas.
Nome científico: Pareskia Aculeata.
Gênero: Pareskia.
Origem: Brasil.
Partes usadas: Folhas.

Planta originária do continente americano, a ora-pro-nóbis, é encontrada em abundância na região Sudeste do Brasil e muito usada na culinária. De fácil cultivo e alto valor nutricional, a planta pode ser usada como ornamento e alimento, e se desenvolve em vários tipos de solo. Também conhecida como labrobó e orabrobó, a ora-pro-nóbis, a planta trepadeira se adapta facilmente a diversos climas e tipos de solo. Sua floração ocorre por apenas um dia, podendo ocorrer de janeiro a abril com flores pequenas e perfumadas de coloração branca, a produção de seus frutos ocorre de junho a julho apenas, e são amarelos e redondos. Muito usada como cerca viva, a planta pode chegar aos 5 metros de altura e possui ramos repletos de espinhos, ajudando a proteger ambientes. Suas folhas, secas e moídas ou frescas são a parte comestível, e podem ser usadas em receitas como sopas, omeletes, tortas e refogadas, ou ainda cruas em saladas. Além disso, podem ser usadas para enriquecer a farinha, massas e pães. As folhas, in natura, podem ser usadas ainda misturadas na ração de animais devido ao alto teor de proteína. De fácil digestão, uma excelente sugestão de uso da planta é triturada com água no liquidificador e, em seguida, adicionada à massa do pão ou macarrão. As folhas são ainda ótimas para enriquecer as saladas, e outros pratos comuns no cardápio diário dos brasileiros.
Nome popular: Onze horas.
Nome científico: Portulaca grandiflora.
Gênero: Pareskia.Origem: América do Sul.
Partes usadas: Folhas e flores.
Conhecida popularmente como onze-horas são plantas com folhas suculentas, porte herbáceo e usadas em muitos jardins de forma ornamental. Elas são uma espécie da família Portulacaceae. Estas plantas são ricas em diversos nutrientes e são consumidas em várias partes do planeta. Ela é fornecida tanto para alimentação na criação de animais como para os humanos. Porém, para isso deve ser ingerida em pequena quantidade ou ser cozida. Isto porque as folhas e flores desta planta são ricas em pequenos cristais oxalato de cálcio. Estes cristais têm a forma de agulhas microscópicas que ferem o tubo digestivo do animal que os ingere. A produção destes cristais é variada e depende das condições e recursos a que estão expostas as plantas durante o crescimento. Nativa da América do Sul, ocorrendo desde o sudeste brasileiro até o Uruguai e a Argentina. Também pode ser encontrada no Sul do continente asiático. Em Bangladesh é conhecida como “Time Fool” (algo como “bobo do tempo”), por causa de sua floração ocorrer de acordo com o tempo, quase sempre próximo ao meio-dia. No Brasil ela recebe o nome de onze horas, porque começa a abrir suas flores próximo às 11 horas.
Nome popular: Taioba.
Nome científico: Xanthosoma sagittifolium.
Gênero: Xanthosoma.
Origem: América do Sul.
Nome científico: Xanthosoma sagittifolium.
Gênero: Xanthosoma.
Origem: América do Sul.
Partes usadas: Folhas.
É preciso tomar um cuidado: as folhas da taioba são bem parecidas com a do inhame, que não servem para o consumo. Para diferenciar uma da outra, observa-se a localização do talo. No inhame, o talo sai do meio da folha, enquanto na taioba o talo sai bem próximo ao rasgo da folha. Existe uma espécie de taioba não comestível que tem o talo roxo. Só coma a taioba de talo verde. A outra pode causar irritação na garganta e até mesmo uma intoxicação. Durante muito tempo, a taioba foi deixada de lado pelos estudos científicos. Somente agora é que pesquisadores têm se debruçado sobre os possíveis benefícios da planta comestível. Hoje se sabe que ela é fonte de amido, que dá energia ao organismo, e fibras, que facilitam o trânsito intestinal e diminuem a sensação de fome. Ela ainda oferece boa quantidade de vitamina C, que reforça as defesas do organismo.
A forma mais comum de consumo da taioba é o refogado e isso tem uma razão de ser. Por conter oxilatos de cálcio, a planta crua pode causar coceira e irritação na garganta, por isso o consumo da folha em forma de salada crua não é recomendado. A boa notícia é que o cozimento da folha não interfere na presença da maior parte dos nutrientes que ela contém. Depois de refogada ou cozida, ela continua com todos os seus nutrientes e a folha pode ser consumida de diferentes maneiras: sopas, caldos, bolinhos ou mesmo como recheio para outros preparos.
A forma mais comum de consumo da taioba é o refogado e isso tem uma razão de ser. Por conter oxilatos de cálcio, a planta crua pode causar coceira e irritação na garganta, por isso o consumo da folha em forma de salada crua não é recomendado. A boa notícia é que o cozimento da folha não interfere na presença da maior parte dos nutrientes que ela contém. Depois de refogada ou cozida, ela continua com todos os seus nutrientes e a folha pode ser consumida de diferentes maneiras: sopas, caldos, bolinhos ou mesmo como recheio para outros preparos.
Nome popular: Araçá.
Nome científico: Psidium cattleyanum.
Gênero: cattleyanum.
Nome científico: Psidium cattleyanum.
Gênero: cattleyanum.
Origem: América do Sul.
Partes usadas: Frutos.
O araçá apresenta grande potencial para exploração econômica, por ser uma fruta nativa de alta produtividade com baixo custo de implantação e manutenção, sem a necessidade de utilização de agrotóxicos. É apresentado como uma alternativa dentro da agricultura familiar, e como ótima opção para o cultivo orgânico, em virtude das características dos seus frutos, da boa aceitação para consumo e pelo teor de vitamina C. Por possuir vitamina C ou ácido ascórbico, o suco de Araçá tem um potencial antioxidante, retardando o envelhecimento das células, pois combate os radicais livres. O ácido ascórbico também é muito utilizado na indústria da beleza para retardar o envelhecimento.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os estudantes participaram ativamente das pesquisas, mostrando um empenho notório, relatando e fotografando o que encontravam nas pesquisas de campo. Nas discussões em reunião sobre as questões, percebeu-se o interesse deles em relação às pesquisas. Lembrando que tal tema foi sugestão deles mesmo. A novidade sobre o tema PANC deixou os bolsistas entusiasmados uma vez que se trata de um assunto que abrange toda uma comunidade e chama atenção para a problemática da fome. Mesmo que a fome não afete diretamente as pessoas daquela comunidade, no entanto é o conhecimento que deve ser passado para futuras gerações através dos estudantes que proporam este trabalho, uma vez que as PANCs são plantas de baixo ou quase zero custo e podem ser plantadas ou encontradas em qualquer lugar.
Obs: É aconselhável colher as PANC em lugares limpos, procurando evitar sua colheita em qualquer via pública, mas, para se ter mais segurança, sugere-se fazer um branqueamento na verdura. Isso é feito colocando-a em água fervente por alguns instantes, e desprezando-se todo o líquido. Esse procedimento levará à perda de alguns nutrientes, porém, é o mais indicado nos casos de falta de informações sobre a origem e conservação dessa planta.
Obs: É aconselhável colher as PANC em lugares limpos, procurando evitar sua colheita em qualquer via pública, mas, para se ter mais segurança, sugere-se fazer um branqueamento na verdura. Isso é feito colocando-a em água fervente por alguns instantes, e desprezando-se todo o líquido. Esse procedimento levará à perda de alguns nutrientes, porém, é o mais indicado nos casos de falta de informações sobre a origem e conservação dessa planta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A partir das pesquisas realizadas, foi possível perceber e ter noção da importância das PANC, porque elas podem mudar o olhar das pessoas em relação a natureza uma vez que o desequilíbrio e o descaso, provocados pelos seres humanos prejudicam algumas espécies enquanto privilegia outras. Espera-se com este projeto abrir os olhos das pessoas daquela comunidade para que aprendam a valorizar e fazer uso das PANC.
Com o passar do tempo elas começarão a fazer parte dos cardápios, complementando os alimentos atuais e trazendo novas opções ao paladar, como também à saúde.
Em relação aos estudantes, eles se empenharam nas pesquisas tanto na parte prática quanto teórica. O que ajuda obter um aprendizado mais eficaz não só em sala de aula, fazendo com que possam interagir na construção de significados, conceitos e representações. Quanto aos bolsistas, foi notório o crescimento adquirido pois trata-se de um tema incomum a ser estudado como componente curricular, e isso contribui significativamente para a formação profissional.
REFERENCIAS:
KINUPP, V.F. 2007. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana
de Porto Alegre, RS. Porto Alegre, 2007. 562 p. Tese -(Doutorado em Fitotecnia).
HOEHNE, F. C. Frutas indígenas. São Paulo: Instituto de Botânica, Publicação da
Série “D”, 1946.
http://sossegodaflora.blogspot.com.br/2016/03/coentro-da-india-riqueza-e patrimonio.html
https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2015/08/20/a-rara-hortela-variegata/
LORENZI, H. Plantas Daninhas no Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 4
ed. Nova Odessa: Plantarum, 2008. 640p.
http://asacolabrasileira.com.br/2013/11/07/bredo/
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/20115-mostarda-protege-figado-melhora-digestao-e-oferece-muitos-outros-beneficios
https://www.beneficiosnaturais.com.br/ora-pro-nobis-beneficios-e-propriedades/
http://www.matosdecomer.com.br/2015/03/a-beldroega-fonte-natural-de-omega-3.html
KINUPP, V.F; LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. 1 ed. Nova Odessa: Plantarum, 2014. 768p.
http://natural.enternauta.com.br/beneficios/beneficios-da-taioba/
MATOS DE COMER. Disponível em: <www.matosdecomer.com.br>. Acesso em: 13 mai. 2017.
RECEITAS COM PANC
AUTORA: Conceição Trucom (química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.)
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) estão cada dia mais necessárias de nosso re-conhecimento, consumo e valorização. Afinal, em momentos de transtornos climáticos são elas as que resistem aos maus tempos.
Nesta postagem da autora Conceição ela nos trás uma série de RECEITAS com PANC, mas dentro dos conceitos da Alimentação Crua e Viva, Desintoxicante e Funcional, ou seja, vegana e integral: nada industrializado, tudo PANC!
Suco verde selvagem: DETOX & HIDRATANTE
Ingredientes: 3 xícaras (chá) de melão bem maduro (com casca e sementes) picado. Pode ser o melão que estiver na época, porque precisa estar bem maduro e doce. Suco fresco de 1 limão, 2 xícaras (chá) de trapoeraba só quebrada na mão (talos e folhas e flores se tiver), 1 pepino pequeno.
Preparo: bata tudo no liquidificador e coe numa PF1 se desejar.
O sabor é bem leite da terra: meio doce, meio salgado, meio azedinho. Aliás, no lugar da trapoeraba, ou junto com a trapoeraba, podemos usar a AZEDINHA que é outra PANC muito deliciosa em sucos e saladas.
INGREDIENTES
O SUCO PRONTO

Trapoeraba em florada. Lembrar que a trapoeraba para consumo humano é somente a de folha verde. As de folha roxa ou rajada NÃO são para consumo humano. Usamos somente para decoração...
Um canteiro de azedinha, que por ser rica em ácidos málico e cítrico, tem um sabor bem azedinho!

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